Muitas vezes quem atinge o objetivo da temporada, ao comemorar, surge com um discurso reativo de “muita gente não acreditava na gente” e por aí vai. Sendo assim, se fosse possível voltar no tempo e, em um cenário hipotético conversar com alguém que cravasse a seguinte trinca: Allan será eleito o melhor fixo, o craque e será campeão da LNF com o Corinthians. O que dizer para esta pessoa?
“Eu diria que ela é minha fã número 1 e que ela confia no meu potencial tanto quanto eu sempre confiei. Iria trabalhar duro o ano todo para realizar o sonho”, responde se divertindo o casmisa 20 do Timão. O grande destaque em quadra na campanha corintiana rechaça a idéia de que o grupo custou a entrar na mesma batida do treinador Deividy Hadson, contratado no início do ano junto ao Ceará: “Não é que custou, mas é porque tivemos muitas lesões que atrapalharam”, explica.
Ao passar a limpo a temporada, Allan observa um momento interno de virada da chave para o time. Um duelo caseiro e que o paulistano da capital conhece bem, por outra competição serviu como mola propulsora da arrancada do Corinthians até o final da LNF.
“Foi quando a nossa equipe quando conquistou o Paulista, criou uma casa ao bater o Magnus. E isso nos deu força para acreditar ainda mais que poderíamos conquistar o bicampeonato da LNF”, revela o jogador que adianta o que virá pela frente em 2023: “Tão difícil quanto chegar, é permanecer”, completa antes de deixar um recado para o torcedor.
“Só tenho a desejar um Feliz Natal, feliz ano novo e que 2023 seja com ainda mais conquistas para o torcedor corintiano. Que todos passem um ótimo final de ano com seus familiares.” Por melhor que seja o fim de ano de cada um, dificilmente será melhor do que o que 2022 reservou para Allan. Quando o tempo passar e for preciso resumir em poucas palavras como foi, será simples: barba, cabelo e bigode.
Foto:Pedro Paulo Diaz
Fonte: João Paulo Fontoura • Porto Alegre | RS/LNF
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