Bansport futsal

 O Bansport clube de Quixeramobim continua os trabalhos e permanece buscando aprimorar sua equipe para mais uma competição ainda nesse mês de novembro, inclusive já com data e confronto definidos para o dia 19/11/21 uma sexta-feira às 19:00 horas no ginásio da AABB de Quixeramobim.

No ano em que completa seus 21 anos de caminhada, sua diretoria ao lado de seus atletas e torcedores defenderão com alegria as cores dessa agremiação de tantas glórias e uma história bonita no futsal em mais uma competição alto nível.

Paulo Cesar, supervisor do projeto já trabalha nos bastidores na construção de uma equipe sólida em suas ações dentro e fora de quadra no propósito de fazer um bom campeonato.

Conheças os grupos e Clubes que já foram definidos.

GRUPO A

LARGADOS (Quixeramobim)

CRUZEIRO (Quixeramobim)

IBARETAMA (Ibaretama)

BARCELONA (Quixadá)

GRUPO B

1º PASSO (Quixeramobim)

JL RECREATIVO (Quixeramobim)

ITACOATIARA (Encantado)

BANABUIU (Banabuiú)

GRUPO C

BANSPORT (Quixeramobim)

PRIMOS (Madalena)

BOM DE BOLA (Quixeramobim)

CFC ITATIRA (Itatira)

Foto: redação

Fonte: redação Bansport

São José e Foz Cataratas empatam o primeiro confronto das quartas

 O São José recebeu, em São Paulo, o Foz Cataratas para o primeiro enfrentamento entre as equipes pela fase de quartas de final da Liga Nacional de Futsal. O jogo foi tão equilibrado, que acabou com o placar em igualdade em 02 a 02.

Com cinco minutos jogados, em cobrança ensaiada de falta, Bob abriu o placar para os donos da casa. O jogo seguiu com placar de 01 a zero até o intervalo.

Logo no começo do segundo tempo, Willian Mineiro empatou para o Foz Cataratas, chutando uma falta no ângulo. Segundos depois, Vandinho chutou de longe e a bola foi morrer dentro do gol, marcando o segundo gol do São José. Faltando oito minutos, Léo Evangelista empatou o jogo, ao escorar um chute cruzado de Cauê, fechando o placar da partida.

O próximo jogo entre as equipes, em Foz do Iguaçu, será disputado no domingo, dia 14, às 11h. Um novo empate leva a decisão para a prorrogação, quem vencer avança para a semifinal.

Foto:Sao-Jose-Foz-Cataratas/Henrique Garcia

Fonte:x1 futsal / Luciano Andrade

Inédito e invicto! ASEC/Caruaru é campeã da Copa Nordeste adulto no Recife

 Pernambuco Imortal! Na manhã desta quinta-feira (04/11), a Associação Esportiva Caruaru (ASEC), do Agreste pernambucano, conquistou o título da 16ª Copa Nordeste de Futsal adulto após vencer na grande final (4ª fase – jogo único) a Associação Esportiva Sampaio Araiosense/MA, pelo placar apertado de 3×2, no Ginásio Geraldão, Recife. Avassaladores, os pernambucanos ainda tiraram a invencibilidade dos maranhenses.

Comandados pelo técnico recém-contratado Guilhermo Verfe, os caruaruenses também foram campeões invictos, com cinco vitórias e um empate. Com o título inédito do clube de Caruaru, Pernambuco garantiu classificação para a Super Liga de Futsal adulto 2022 (disputa entre o campeão da Copa Nordeste, Taça Brasil/Divisão Especial, Copa do Brasil e Liga Nacional – LNF). O campeão da Supercopa representará o Brasil na Copa Libertadores.

Em seis jogos da Copa Nordeste, a ASEC marcou 18 gols e sofreu apenas seis gols. Já os maranhenses acumularam a seguinte campanha: cinco vitórias, um empate e uma derrota.

O detalhe é que o Estado de Pernambuco sagrou-se campeão da Copa Nordeste pela 2ª vez na história, ambas com clubes doAgreste. A última conquista havia sido em 2013, com o Tigre, de Garanhuns (Agreste), na cidade de Moita Bonita/SE. Na ocasião, o torneio era chamado de Liga Nordeste.

O jogo

Em decisão bastante equilibrada, a ASEC saiu na frente quando restavam sete minutos para o fim do primeiro tempo, com gol do ala Ewerton. Na etapa inicial, a forte marcação das equipes prevaleceu. Após abrir o placar, os caruaruenses adotaram uma postura mais defensiva, tendo uma boa atuação do goleiro Buiu nas chegadas dos maranhenses.

No segundo tempo, a marcação seguiu como tônica da partida. Pouco antes da metade da etapa completar, a ASEC ampliou a vantagem, com gol de Luiz Henrique. Os caruaruenses ainda fizeram mais um, dos pés do pivô Thiago Elias, transformando a vitória em goleada: 3×0.

Quando tudo parecia tranquilo para os pernambucanos, os maranhenses balançaram as redes duas vezes no fim da partida, mas a reação não foi suficiente para tirar o título de Pernambuco.

Confira a campanha da ASEC/Caruaru

1ª fase (Grupo 3)

3ª rodada – 30/10 (sábado) – Ginásio Santos Dumont/Boa Viagem

Associação Esportiva Caruaru/ASEC (PE) 5×1 Palmeiras Futebol Clube (AL)

4ª rodada – 31/10 (domingo) – Ginásio Santos Dumont/Boa Viagem

Associação Esportiva Caruaru/ ASEC (PE) 0x0 Associação Atlética Balsas Futsal (MA)

5ª rodada – 01/11 (segunda-feira) – Ginásio Geraldão/Imbiribeira

Associação Esportiva Caruaru/ASEC (PE) 1×0 Associação dos Esportistas Amadores de Itaporanga D´Ajuda (SE)

Quartas de final (jogo único) – 02/11 (terça-feira) – Ginásio Geraldão/Imbiribeira

Associação Esportiva Caruaru/ASEC (PE) 4×0 Clube Desportivo de Canindé de São Francisco/SE

Semifinal (jogo único) – 03/11 (quarta-feira) – Ginásio Geraldão/Imbiribeira

Associação Esportiva Caruaru/ASEC (PE) 5×3 Associação Desportiva Atletas do Futuro-ATLEF/MA

Final (jogo único) – 04/11 (quinta-feira) – Ginásio Geraldão/Imbiribeira

Associação Esportiva Caruaru/ASEC (PE) 3×2 Associação Esportiva Sampaio Araiosense/MA

Foto:Cecilia Prutchansk

Fonte: CBFS • Recife | PER / LNF

Time de futsal feminino de tribo indígena do Tocantins se destaca no JEBS 2021, no Rio

 Um sorriso inocente, na maior parte das vezes tímido, de Darcyara Dias Chavito Apinajé, reflete um roteiro de descobertas que representa a síntese do que os Jogos Escolares Brasileiros - JEB's 2021, disputados no Rio de Janeiro, podem proporcionar.
Em uma cidade tão cosmopolita, acostumada a idiomas dos mais diversos países, as palavras "ambrí jãm Béti" (em grafia livre) soam como língua indecifrável de alguma nação distante.

Incompreensíveis para a maioria dos brasileiros, a expressão quer dizer "oi, tudo bem?". É uma saudação cotidiana na língua Apinajé, idioma nativo da comunidade indígena de mesmo nome e que vive no estado do Tocantins, em uma região limitada pelas bacias dos rios Mosquito (no divisor de águas do Tocantins) e São Bento (no Araguaia).

E foi de lá, da Escola Indígena Mãtyk, no município de Tocantinópolis, a cerca de 550 quilômetros da capital Palmas, que o time de futsal feminino de Tocantins veio para a disputa dos JEB's. A jovem Dacyara, de 14 anos, é a capitã da equipe.

O futsal é o núcleo da história que trouxe as meninas ao Rio de Janeiro. Mas a verdade é que, diante de tudo o que elas já experimentaram nos últimos dias, os JEB's, mais do que uma competição esportiva, abriram portas de um novo mundo para as 11 integrantes da equipe.

No céu

A história toda é marcada, desde o início, por surpresas. Acostumadas a treinar em quadra de terra batida, elas aceitaram o desafio de jogar futsal após serem incentivadas e orientadas pelo professor Ataides Jesus de Sousa.

Desde 2015 que trabalho com a escola indígena. Com essas meninas a gente começou o treinamento agora, neste ano. Então, temos basicamente três meses de treinamento. A gente tem um pouco de dificuldade em função de não ter um local específico para treino voltado para o futsal. Então, a gente joga mais o futebol do que o futsal-explicou Ataides.

A vaga delas para os JEB's veio nos Jogos Estudantis de Tocantins (JETS). Segundo o professor, desde que elas souberam que haviam se classificado para os JEB's, a vida das meninas mudou.

A alegria delas foi imediata. A gente viu o brilho nos olhos delas. Quando falei: "Agora, a gente vai para o Rio! E de avião!", elas gritaram e comemoraram", lembrou Ataides.

Elas têm muita força de vontade, porque algumas não saem nem da comunidade. Quando saem é apenas para ir à quadra de treino e da quadra para a aldeia. Elas não têm esse costume de estar viajando. Ainda mais de avião- comentou o professor.

Tão tímida quanto a amiga Darcyara e todas as outras companheiras de time, Karla Apinajé, 13 anos, resumiu em poucas palavras o que os JEB's já significam.

Viajar de avião me deixou um pouco com medo no começo. Mas, quando vi, lá de cima, o Rio de Janeiro lá embaixo eu fiquei contente. Estou feliz por ter conhecido o Rio. Ter vindo para cá jogar futsal foi um sonho que a gente realizou- disse a jogadora.

A nova "casa"

A viagem de avião foi a primeira das muitas emoções inéditas nos últimos dias. Ao chegar ao Rio de Janeiro, elas foram hospedadas no Rio Othon Palace, em Copacabana, enorme edifício de 30 andares de frente para a praia. Olhar para cima e contemplar a imensidão de sua nova casa no Rio foi uma visão impressionante para todas.

Elas ficaram um pouco intimidadas quando viram a altura. "Ai, eu não vou ficar lá em cima- disse uma delas. E eu falei: -Não, a gente vai ficar mais embaixo, no quarto. O hotel que a gente ficou em Palmas (durante a seletiva dos JEB's) era de três andares. E elas já acharam grande- recordou Ataides.

Nunca dormi em um quarto com tanto luxo. Ele é muito grande. Eu gostei de toda a coisa", reforça Darcyara, habituada a falar mais o Apinajé do que o português, e que ainda encontra dificuldade em se expressar no idioma oficial do Brasil.

No mar

Depois de tudo isso, veio o mar. Nenhuma jamais tinha visto o mar de perto. O contato representa outro capítulo especial da viagem.

Estava gelado. É muito grande e lindo. Eu achei legal. Nunca vi pessoas na nossa aldeia banhando assim. Eu já falei com a minha mãe e ela falou para eu tirar fotos e mandar para ela- contou Darcyara, resumindo um sentimento comum a todas as companheiras.

Gols e vitórias

A classificação, a viagem, a hospedagem e o mar certamente ocupam lugar de destaque nas vitórias pessoais que as meninas da Escola Indígena Mãtyk já conquistaram. Mas o fato é que, dentro de quadra, as guerreiras Apinajés têm brilhado nos JEB's. No primeiro jogo, contra o Piauí, a vitória veio por 2 x 1. No segundo confronto, contra o Amapá, aplicaram uma goleada incrível de 12 x 0, resultado que impressionou até a capitã de Tocantins.

Foi difícil chegar aqui porque na nossa aldeia não tem quadra, na nossa escola não tem quadra. A gente treina na cidade, no ginásio. Eu não esperava isso. Eu achava que a gente ia perder de 20 x 0. Mas a gente ganhou o primeiro jogo e o segundo. Foi muito legal!- comemora Darcyara.

Gostinho de quero mais

Os JEB's continuam para as meninas Apinajés. Na segunda (01/11), elas acabaram superadas pelo time do Ceará. O revés, entretanto, não encerra o sonho de subir ao pódio. Ainda com chances de uma medalha, as meninas, independentemente do resultado, já são campeãs.

Um evento desses tem magnitude muito grande", diz Ataides. Para a gente, que vem de uma cidade pequena, é fundamental. Junta tantas culturas, tanta gente em um lugar só, e todo mundo com o intuito de participar-completou o treinador.

Segundo ele, um dos efeitos da passagem pelo megaevento escolar é despertar o interesse de seguir na escola, seguir nos treinos, participar de outros torneios. -Agora que já viveram tudo isso, com certeza vão querer voltar- concluiu Ataídes.

Foto:Lance

Fonte:www.terra.com.br/Lance