DNA de craque: filho de Alex segue trilha do pai e encanta no futsal


Apaixonado por bola, Felipe, de sete anos, treina futsal aos olhares do ex-meia, que resgata sentimentos antigos e fala sobre pressão e comparações. “Ele vai ouvir sempre”

Chamado carinhosamente de "Fefo" pelos colegas, ele se prepara com naturalidade de gente grande para mais um dia de treino. Atento, ouve e segue as instruções.Ala esquerdo e camisa 15 correm de um lado para o outro, pede a bola e vibra com os gols marcados pelo time até mesmo no aquecimento. Tudo sob os olhares do pai. Mas ali, o menino de sete anos não é o filho caçula de Alex, nem recebe tratamento especial. É o aluno do professor Diego, o companheiro do Lucas, do Gabriel, do Rayhan e outros.
Felipe teve a quem puxar. É apaixonado por bola, seja no videogame, televisão ou completando o álbum de figurinhas da Copa do Mundo. Segundo o pai, é disciplinado com os treinos de futsal e fica ansioso pelos jogos aos finais de semana.
O professor Diego Cebolla, que treina Felipe há três anos no Clube Curitibano, comenta sobre a personalidade do menino, que tem evoluído nos treinos.

Ele sempre foi disciplinado, acima da média. Ele tem evoluído taticamente e também como criança, se divertindo, que é o mais importante. Nessa fase, a diversão é o ponto chave desse grupo. Como professor, somos referência para eles. Primeiro passamos sobre as dificuldades, as coisas que vão acontecer na vida, falamos sobre ser educado, cumprimentar o amiguinho, e perdendo ou ganhando, sempre o mais leal e competitivo possível. Ele é um menino que tem facilidade para entender e aplicar isso.
Fonte:Por Monique Silva, Curitiba