Feliz com aposentadoria, Falcão veta possibilidade de voltar às quadras

Bicampeão mundial de futsal, craque revela dose de saudade, mas destaca: "Nada me faria voltar, história está feita". Se não fosse atleta, ex-jogador revela outra profissão: "Seria açougueiro"
Sem arrependimentos. Após ter anunciado a aposentadoria nas quadras, em dezembro do ano passado, o craque Falcão afirmou que se sente muito bem depois de ter colocado um ponto final na carreira que o consagrou como melhor atleta da história do futsal. Em Teresina, durante partida amistosa na Arena Verdão, o eterno camisa 12 da seleção brasileira não negou a felicidade de ter parado no momento certo – aos 41 anos de idade e duas décadas dedicada à seleção brasileira. O pensamento agora é seguir como exemplo para demais gerações. Mas algo poderia fazer Falcão mudar de ideia? Qualquer possibilidade de retorno foi descartada pelo ex-jogador.


Nada me faria voltar. Estou muito feliz (aposentado). Se tinha um momento certo, foi o momento certo. Hoje a minha principal empresa é o meu corpo, é o meu nome, minha história. Hoje eu rodo o Brasil e o mundo tendo esse conhecimento. Fui para países que eu nunca imaginei, que quando chegava no aeroporto tinha uma multidão de gente. Então, isso me deixa muito feliz - comentou Falcão, falando que a aposentadoria é sem volta.
- Parei consciente. Nunca tive uma lesão tão séria, isso me faria jogar ainda por mais dois três anos, mas a minha vida pessoal e comercial estava atrapalhando a profissional e vice-versa. Eu tinha que escolher viver isso aqui, não gosto de fazer as coisas mais ou menos - completou o craque.
Falcão é o maior nome da história do futsal, escolhido em quatro oportunidades como o melhor jogador das quadras (2004, 2008, 2011 e 2012). São 257 jogos pela seleção brasileira e 399 gols marcados, sendo bicampeão do mundo (2008 e 2012), além de ter conquistado 11 Grand Prix e cinco títulos da Copa América. Questionado se sentiria alguma saudade de jogar pelo Brasil, de imediato, o craque disse que não, mas depois garantiu que sim.
- Não, nenhuma. Claro que bate uma saudade, aquele gol em uma partida importante, mas a história está feita. Cada jogador tem um ciclo, e o meu ciclo chegou ao fim. Acredito que deixei a melhor história possível - disse Falcão.
“Seria açougueiro”
Se nada tivesse dado certo para o craque nas quadras de futsal, Falcão confessou em Teresina que seguiria um rumo totalmente diferente. O trabalho como açougueiro, que faz parte da tradição da sua família, foi relembrado.
- Se eu não trabalhasse com o futsal, eu seria açougueiro. Trabalhei no açougue do meu pai por sete a oito anos, era a rotina de vida da família. Até hoje meus tios são açougueiros. Então, ou era o esporte, ou seguir a rotina da família - comentou o craque.
O último título recebido por Falcão foi o de “Pelé do futsal”, com a benção do Rei, na série “Canhotas”, do Esporte Espetacular. O ex-ala comentou sobre a emoção pela homenagem.
- Me emocionou muito, que bom nós temos imagens para serem lembradas. Se você transformar isso em números, acaba sendo inquestionável. Então procurei sempre carregar os fardos com números. Números de títulos, de gols, enfim. Eu procurei ter todos os recordes, tendo o maior número de títulos por clubes, por seleção, maior artilheiro de qualquer esporte relacionado ao futebol, então isso me dedica a ser o Pelé do futsal, ganhando esse título dele mesmo. Fico muito feliz por isso - ressaltou.
A projeção para o que fazer agora está trilhada, no mínimo, pelos dois próximos anos. Falcão espera conhecer novos locais e inspirar pessoas com o seu talento e história. A ideia é auxiliar a formação no esporte e ajudar futuras gerações, antes de descansar com sua família.
- Pessoalmente, eu ainda quero trabalhar bastante. Eu quero rodar o mundo por dois ou três anos. Depois quero curtir a minha família, meus filhos. Profissionalmente, rodar o máximo de cidades que não joguei quando era profissional, pois o Brasil é muito grande e falta muitas cidades para acontecer ainda. Mas tenho rodado bastante e isso me deixa muito feliz.
Fonte: Arthur Ribeiro e Josiel Martins/Teresina – globoesporte.com

Seleção Brasileira

A Sérvia venceu o Brasil no primeiro amistoso entre as equipes, realizado nesta quarta-feira (10/4). Os donos da casa aproveitaram as chances criadas com uma boa postura defensiva em quadra para fechar o triunfo com 3 a 0 no placar.


Em um primeiro tempo de poucas oportunidades, o Brasil acabou sofrendo um gol após jogada de bola parada. Em cobrança de falta de Rajcevic, Guitta defendeu parcialmente e Marko Prsic aproveitou o rebote para estufar as redes.
Na etapa final, quando o Brasil buscou pressionar em busca do empate, o balde de água fria em uma reação veio aos 11 minutos. Em jogada pelo meio, a bola sobrou para Tomic finalizar rasteiro, no canto direito de Guitta, e ampliar a vantagem da Sérvia.
Já no fim, quando a Seleção apostava no goleiro-linha, Marko Prsic voltou a balançar as redes aproveitando uma roubada de bola no campo defensivo e finalizando com precisão para o gol vazio. 
SequênciaAs seleções voltam a se enfrentar na sexta-feira (12/4), a partir das 14h - horário de Brasília.
Fonte:cbfs

Taça Brasil Sub 17

O segundo dia da Taça Brasil de Futsal Sub-17 não começou bem para Pernambuco. Nesta segunda-feira (8), em duelo realizado no Ginásio Santos Dumont, em Boa Viagem, o ABC/Paulista-PE, que estreou perdendo para o Escolinha Professor Carlinhos Fraga-PB foi derrotado pelo São José-SC por 4x3 e se complicou no Grupo A da competição.


A equipe catarinense, que folgou na primeira rodada, começou com tudo e logo abriu 3x0 no placar com gols de Fabiano, Vinícius e Luiz Gustavo. Os pernambucanos tentaram reagir no segundo tempo com Ronald, mas logo na sequência Lucas, do São José, ampliou a vantagem. Nos instantes finais, Pedro e Felipe marcaram para o ABC/Paulista-PE e deram esperanças de que dava para buscar o empate. Mas nos últimos segundos, já com goleiro-linha, a bola não entrou e a derrota foi confirmada.
Fonte:folhape.com.br