O Brasil derrotou a Coreia do Sul por 3 sets a 0 – parciais de 25-10, 25-22, 25-19 -, na estreia das duas seleções nos Jogos Olímpicos de Tóquio na manhã deste domingo, na abertura do Grupo A. O próximo adversário do Brasil é a República Dominicana terça-feira (27), às 7h40, com transmissão pela Globo, SporTV e BandSports. Confira aqui a tabela do vôlei brasileiro em Tóquio-2020.
O técnico José Roberto Guimarães manteve, hoje, a formação que foi a titular durante a Liga das Nações com Fê Garay na ponta. O restante do time foi: Macris, Tandara, Carol, Carol Gattaz, Gabi e Camila Brait (líbero). Rosamaria e Roberta entraram nas inversões. E, no terceiro set, substituíram Macris e Tandara quando o Brasil perdia por 8 a 4, foram fundamentais para a reação e ficaram até o final da partida.
Garay e Gabi foram as maiores pontuadoras do jogo, com 16 pontos cada uma. Kim foi o destaque da Coreia, com 12. Apesar do bom resultado, o Brasil mostrou pontos em que precisa melhorar. Em alguns momentos ainda sofre no passe e, nessas horas, o time tem dificuldade de virar as bolas já que, consequentemente, a distribuição fica mais previsível. O saque tem de ser mais agressivo e precisamos jogar mais com o meio, mesmo com o passe B. Mas, valeu para tirar o peso da estreia e sentir que os Jogos começaram.
O Brasil fez um ótimo primeiro set, sacando bem e fazendo a relação bloqueio-defesa funcionar muito bem. Macris distribuiu com homogeneidade e colocou todo mundo para jogar. Tandara um pouco irregular. Na primeira parcial, recebeu 11 bolas e colocou apenas duas no chão. Foi melhor no segundo set, mas a Coreia deu trabalho para a Seleção verde-amarela no passe. Sacou bem, sempre buscando Garay e Gabi e o time de Zé Roberto teve dificuldade para jogar com as centrais e colocar a bola no chão.
A Coreia começou melhor o terceiro set, abrindo logo 5 a 1. No 8 a 4, Zé Roberto fez a inversão com 5 x 1 e Roberta e Rosamaria entraram muito bem, sacudindo o time. A ex-levantadora de Osasco jogou com simplicidade, mas distribuiu com tranquilidade – apesar de ser a sua estreia em uma olimpíada – acionando bastante a pipe e contando com um melhor aproveitamento das jogadoras das extremidades. O passe melhorou e o Brasil conseguiu jogar um pouco mais com as centrais, mas ainda assim menos do que se esperava
Foto: Divulgação/FIVB
Fonte:Lance
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