De volta ao Brasil, Cabreúva revela ter sido vítima de calote no futsal italiano

Contratado pelo São Carlos (ex-Orlândia), ala de 35 anos ficou três meses sem receber em seu clube anterior, o Maritime Futsal, da cidade de Augusta: "Falta de respeito e desonestidade"


Após um semestre longe do país, Cabreúva está de volta ao futsal brasileiro para jogar pelo São Carlos (ex-Orlândia), franquia que defendeu por cinco temporadas. Nesta quarta, o ala de 35 anos revelou os motivos que o fizeram deixar o Maritme, da Itália. Segundo Cabreúva, ele atuou por três meses pelo clube da cidade de Augusta e não viu a cor do dinheiro. A última equipe do ala antes de deixar o futsal brasileiro foi o Atlântico Erechim.
São 20 anos de futsal, muitos momentos e muito aprendizado. Meu sonho de criança era ser jogador, e se cheguei até aqui, é por um único motivo: trabalho honesto. Nunca pensei que um dia pararia para escrever sobre este assunto. Acredito que o mínimo que qualquer profissional espera em seu ambiente de trabalho é respeito (...). Assinei um contrato, fui para longe do Brasil, levei minha família junto, e o que recebi até agora foi falta de respeito e desonestidade - escreveu o ala.
Com diversas passagens pela seleção brasileira, Cabreúva chamou a atenção no Tubarão-SC em 2008. Irmão do lateral-direito Cicinho, atualmente no Oeste, o ala jogou no Corinthians em 2010 e em 2012 e também teve uma rápida passagem pelo futebol 7 do Vasco em 2015.
Apesar do desabafo do jogador, o Maritime não se manifestou sobre o assunto. O clube italiano ainda conta com brasileiros em seu elenco, dentre eles o experiente o pivô Simi, campeão mundial em 2012.
Fonte: globoesporte.com / Foto: Márcio Damião / ADC Intelli

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