De fora da quadra, Danilo Baron sofreu como qualquer torcedor do 
Pato. Artilheiro do time na LNF 2018 com 17 gols, o ala não pôde 
participar das finais por conta de uma fratura na fíbula, sofrida na 
semifinal do Paranaense, há uma semana. Após 50 minutos de tensão, 
porém, Danilo enfim pôde soltar o grito de “é campeão”, graças a um gol 
de Di María na prorrogação. Como não bastasse o título, o ala ainda 
soube após a partida que ganhou a Bola de Ouro (prêmio dado ao melhor 
jogador) da LNF 2018.Hoje eu entendi o significado da expressão 
“teste para cardíaco”. Fiquei lá em cima sofrendo na maior agonia, 
torcendo e gritando. No fim vim aqui para baixo para ajudar a motivar o 
time, e, graças a Deus, deu tudo certo, disse o ala.
Eleito o 
melhor da sua posição na temporada, Baron concorreu com os outros quatro
 integrantes da seleção da LNF – o goleiro Careca (Atlântico), o ala 
Leandro Lino (Magnus), o fixo Batalha (Pato) e o pivô Keké (Atlântico). 
Com 34% dos votos, o ala teve uma briga acirrada com Careca (31%) na 
eleição realizada no site oficial da Liga.
Ser eleito o melhor 
jogador da Liga é uma satisfação enorme, mas o mais importante é ser 
campeão. Se o time não ganhasse hoje, não ia valer muito. 
Independentemente da premiação, o grupo do Pato hoje foi todo muito bem.
 O Di María e o Rodriguinho hoje foram essenciais. Estou muito feliz por
 todos”, disse o craque da LNF 2018.
Com longa passagem pelo 
Corinthians, Danilo deixou o Parque São Jorge ao fim de 2012 após não 
ter o seu contrato renovado. Em 2013, ele atuou pelo São José, antes de 
se transferir para o Kairat Almaty, do Cazaquistão. Após passagem pelo 
Guarapuava e Joinville, Baron chegou ao Pato no início de 2017, onde se 
tornou ídolo. Com proposta do Magnus para 2019, o ala falou sobre o seu 
futuro: “Vamos conversar na semana que vem. Ainda temos as duas fases 
finais do Paranaense”, finalizou.
Fonte: Globo Esporte Erechim | RS

 
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